Você tenta esconder,
Num mundo de ilusão
Que está cobrindo sua mente?
Eu mostrarei a você algo bom,
Oh, eu mostrarei a você algo bom:
Quando você abrir sua mente,
Você descobrirá o indício
Que existe algo [que] você está ansiando encontrar...
Cruel é a noite
Que encobre seus medos.
Meiga é aquela [noite]
Que enxuga suas lágrimas.
Deve haver uma intriga amarga
Para fazer você atormentar tão perversamente.
Dizem que o maior covarde
Pode magoar o mais ferozmente...
Mas eu mostrarei a você algo bom,
Oh, eu mostrarei a você algo bom:
Se você abrir seu coração,
Você pode fazer um novo começo
Quando seu mundo desmoronante desabar aos pedaços...
O milagre do amor
Levará embora sua dor.
Quando o milagre do amor
Vier na sua direção novamente...
O milagre do amor [deve tomar um milagre]
Levará embora sua dor. [deve tomar um milagre]
Quando o milagre do amor [deve tomar um milagre]
Vier na sua direção novamente... [deve tomar um milagre]
É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo sobre o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial. Ter afinidade é muito raro.
Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavra. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar. Ou quando é falar, jamais explicar, apenas afirmar.